A Câmara Municipal de Salvador (CMS) aprovou, nesta semana, a criação da Frente Parlamentar em Defesa das Mulheres Periféricas. A iniciativa, proposta pela vereadora Isabela Sousa (Cidadania), teve o requerimento 90/2025 aprovado em plenário e visa fortalecer a luta por políticas públicas voltadas para mulheres que vivem em comunidades periféricas da capital baiana.
De acordo com a vereadora, a frente parlamentar tem o propósito de dar visibilidade às demandas das mulheres que enfrentam desafios como a sobrecarga do trabalho doméstico e informal, dificuldades no acesso a serviços básicos e a vulnerabilidade à violência de gênero. “As mulheres periféricas são historicamente silenciadas e invisibilizadas. É nosso papel, enquanto representantes do povo, garantir que suas vozes sejam ouvidas e que políticas efetivas sejam desenvolvidas para melhorar suas condições de vida”, ressaltou Isabela Sousa.
A vereadora destacou ainda que a criação da frente parlamentar contribuirá para que o poder público atue de forma mais eficiente na defesa dos direitos dessas mulheres. Segundo ela, a iniciativa permitirá a formulação de propostas concretas e o acompanhamento de sua implementação junto aos órgãos responsáveis. Não basta apenas reconhecer os desafios enfrentados por essas mulheres; é necessário transformá-los em ações e políticas públicas que garantam dignidade e oportunidades para todas.
A Frente Parlamentar em Defesa das Mulheres Periféricas terá como objetivo promover debates, audiências públicas e ações que garantam maior participação dessas mulheres na construção de soluções para os problemas que as afetam. A iniciativa representa um avanço na busca por equidade e inclusão social, reafirmando o compromisso do legislativo municipal com a promoção de direitos e o combate às desigualdades de gênero e classe.
Com a aprovação do requerimento, os próximos passos incluem a definição dos membros da frente parlamentar e a elaboração do cronograma de atividades. A expectativa é que, a partir desse movimento, políticas públicas mais assertivas sejam formuladas para atender às necessidades das mulheres periféricas de Salvador.
