A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, afirmou que a Justiça Eleitoral já deu início aos preparativos para as eleições presidenciais de 2026. A declaração foi feita durante a sessão solene de abertura dos trabalhos da Justiça Eleitoral em 2025.
Em seu discurso, a ministra ressaltou a importância da atuação contínua do TSE na organização dos pleitos e afirmou que, além das eleições de 2026, a Corte também já iniciou as providências necessárias para o pleito municipal de 2028.
Preparação Contínua
“Para garantia de eleições livres e democráticas no Brasil, este Tribunal Superior Eleitoral trabalha ininterruptamente. Para as eleições de 2026, as providências já começaram a ser implementadas na sequência imediata ao término das eleições. Para a eleição de 2028, uma série de providências já precisou ser iniciada, como a questão do cálculo de eleitores e quantas urnas precisam”, destacou a ministra.
Defesa da Democracia
Durante a sessão, Cármen Lúcia reafirmou o compromisso da Justiça Eleitoral com a democracia, destacando que a liberdade e a justiça só podem ser garantidas por meio de um regime democrático forte e bem estruturado.
“A Justiça Eleitoral continuará a atuar com rigor, serenidade, com imparcialidade e comprometida com a democracia, garantindo as liberdades de eleitoras e eleitores. Que tenhamos um ótimo período de perseverança no caminho da construção democrática”, afirmou.
Sucessão no TSE
As eleições presidenciais de 2026 serão conduzidas sob a presidência do ministro Kassio Nunes Marques, atual vice-presidente do TSE e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O mandato de Cármen Lúcia à frente da Corte Eleitoral se encerra em agosto de 2025. Indicado ao STF pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, Kassio Nunes Marques assumirá o comando do TSE, dando continuidade aos trabalhos iniciados pela atual gestão.
O TSE continuará com sua agenda de preparação técnica e operacional, incluindo aprimoramentos na segurança das urnas eletrônicas e revisões nos processos eleitorais, visando garantir a transparência e a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro.