A delegada Gabriela Garrido, conhecida defensora dos direitos das mulheres e da justiça social, fez declarações contundentes sobre o discurso de posse de Donald Trump, destacando preocupações quanto ao impacto global de sua retórica populista e conservadora.
Em seu pronunciamento, a Dra Gabriela apontou que, embora o discurso tenha sido marcado pela promessa de “fazer a América grande novamente”, há uma questão subjacente que precisa ser feita: “Grande para quem? Não para mulheres, imigrantes, negros ou qualquer outra minoria”, afirmou.
Ela destacou que o discurso, amplamente focado em força e segurança, ignorou completamente pautas essenciais como diversidade, inclusão, direitos humanos e mudanças climáticas. Para a delegada dra Gabriela, essa ausência é preocupante, pois “legitima divisões e perpetua desigualdades”.
Críticas ao isolacionismo e falta de compromisso global
A delegada também criticou o tom isolacionista de Trump, que, segundo ela, representa um retrocesso perigoso em temas que exigem cooperação internacional, como mudanças climáticas e direitos universais. “Os Estados Unidos acabaram de viver uma tragédia com os incêndios florestais, e isso deveria ser um alerta para a urgência em lidar com a crise climática”, pontuou.
A Dra Gabriela enfatizou a necessidade de líderes globais que promovam inclusão e preocupações humanitárias: “Precisamos refletir sobre as escolhas políticas e que tipo de líderes queremos ter. As decisões deles têm uma amplitude global, especialmente quando se trata de uma potência como os Estados Unidos”.
Uma crítica à estética e à mensagem simbólica
A delegada também comentou o simbolismo do evento de posse, citando a imagem das mulheres presentes como “fechadas, conservadoras, com chapéus cobrindo os rostos”, além de mencionar a postura da primeira-dama, que, em sua visão, parecia “alheia ao momento, como se não pudesse ou não precisasse ver”. dra Gabriela também teceu críticas a figuras associadas ao evento, como Elon Musk, que, segundo ela, fizeram gestos de natureza polêmica, gerando um sentimento de “desesperança e desestímulo”.
A luta por um futuro mais inclusivo
Apesar das críticas, a delegada Gabriela Garrido reforçou a importância da luta por mudanças. “Precisamos estar atentos e fortes, mesmo em tempos difíceis. É um chamado à ação para que continuemos trabalhando por um futuro inclusivo, justo e sustentável para todos”.
O discurso de Trump e suas implicações levantam questões cruciais sobre liderança e valores globais. Para Gabriela, a batalha por uma sociedade mais igualitária e consciente está longe de terminar. “A luta é constante, e é isso que nos mantém vivos e esperançosos”, concluiu.
