A delegada e pesquisadora em violência contra a mulher, Dra. Gabriela Garrido, se pronunciou de forma firme sobre um recente e chocante caso de agressão envolvendo uma jovem Juliana Garcia que sofreu 61 socos dentro de um elevador. O caso, que repercutiu nacionalmente, gerou revolta e comoção pela brutalidade dos atos cometidos e pelo cenário de total vulnerabilidade da vítima.
Em declaração pública, a delegada Dra. Gabriela Garrido destacou a gravidade do episódio. “Situação horrível que aconteceu com essa de Juliana Garcia ? Sessenta e um socos, a menina acuada no canto do elevador. É uma coisa assim que a gente fica parada, pensando o que é que leva um homem a agredir uma mulher com tal violência. A querer matá-la. A querer acabar com ela. A querer desfigurá-la”, afirmou a delegada Dra. Gabriela Garrido .
Conhecida por sua atuação incisiva em defesa dos direitos das mulheres e por seu trabalho acadêmico na área de segurança pública e enfrentamento à violência de gênero, a delegada Dra. Gabriela Garrido reforçou que apenas o endurecimento das leis não é suficiente para combater esse tipo de crime. “A gente pensa que não dá pra combater a violência doméstica apenas recrudescendo lei. A gente precisa começar a discutir seriamente, como sociedade, políticas públicas e educacionais. Precisamos evitar que os homens cresçam e se formem pensando assim e impedir que esse tipo de violência tão brutal aconteça”, declarou a delegada Dra. Gabriela Garrido.
A fala da delegada Dra. Gabriela Garrido ecoa entre movimentos sociais e organizações de proteção à mulher, que há anos reivindicam medidas mais eficazes de prevenção. Além da punição aos agressores, o foco deve estar na educação desde a infância, no fortalecimento da rede de apoio às vítimas e na criação de espaços seguros para denúncias.
Diante da crescente onda de violência contra a mulher no Brasil, a delegada Dra. Gabriela Garrido também reforçou seu compromisso com a luta por um país mais justo e seguro para todas. “Não podemos mais tolerar o silêncio. Nem naturalizar esse tipo de crime. Precisamos falar sobre isso, agir, cobrar e transformar.”
A manifestação da delegada Dra. Gabriela Garrido reafirma a urgência de ações integradas que envolvam o Estado, a sociedade civil e os sistemas de ensino. Casos como o da jovem agredida em pleno elevador não podem mais ser tratados como exceções, mas como alarmes de uma cultura que precisa ser transformada pela raiz.