No primeiro trimestre deste ano, período de safra do umbuzeiro, agricultores e agricultoras familiares que trabalham com a extração do umbu estão colhendo bons resultados. A oferta do fruto aumentou significativamente, permitindo uma comercialização a preços mais justos e garantindo maior rentabilidade para as famílias extrativistas. Esse cenário favorável impulsiona a produção agroindustrial e fortalece a economia das comunidades rurais.
Com produção sazonal, o umbu desempenha um papel essencial na subsistência e na renda de milhares de famílias no semiárido baiano. Além de ser uma fruta emblemática do bioma Caatinga e da cultura alimentar do estado, o umbu possui alto valor nutricional e uma ampla utilização na produção de doces, sucos e geleias.
A colheita mais farta deste ano beneficia diretamente as cooperativas que processam a matéria-prima, assegurando maior estabilidade na produção e comercialização dos derivados do umbu. Entre os fatores que contribuíram para esse cenário positivo estão as condições climáticas mais favoráveis e o fortalecimento das práticas de manejo sustentável, que garantem a conservação do umbuzeiro e a valorização da biodiversidade local.
Impacto na Agricultura Familiar e na Economia Regional
A cadeia produtiva do umbu gera oportunidades de trabalho e renda para pequenos produtores, contribuindo para a permanência das famílias no campo e o desenvolvimento econômico das regiões produtoras. O fortalecimento da comercialização coletiva, por meio de cooperativas e associações, tem sido fundamental para garantir melhores preços e ampliar o acesso a mercados consumidores.
Além do benefício financeiro, a produção do umbu também tem um impacto social e ambiental relevante. Iniciativas de manejo sustentável e preservação dos umbuzeiros são incentivadas por programas governamentais e organizações não governamentais, garantindo que as futuras gerações continuem usufruindo desse importante recurso natural.
A expectativa dos agricultores é de que os preços justos e a boa colheita deste ano resultem em investimentos para modernizar o processamento da fruta e expandir a comercialização para outros estados e até mercados internacionais. Assim, o umbu segue se consolidando como um símbolo da Caatinga e uma fonte essencial de sustento para muitas famílias baianas.