Após um período de aproximadamente um ano e meio sem a presença de investidores, o Vasco da Gama começa o ano de 2026 com uma nova perspectiva para sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF). A expectativa gira em torno da possível venda do controle da SAF a um empresário conhecido no cenário econômico brasileiro, o que pode representar um novo capítulo na reestruturação do clube.
O nome que surge como potencial investidor é o de Marcos Faria Lamacchia, empresário de 47 anos, herdeiro da Crefisa e filho de José Lamacchia, fundador da instituição financeira. Marcos também é enteado de Leila Pereira, atual presidente do Palmeiras, embora mantenha trajetória empresarial independente tanto dos negócios do pai quanto da dirigente alviverde.
Conhecido por um perfil discreto e poucas aparições públicas, Marcos Lamacchia construiu sua atuação de forma reservada no meio empresarial. Ele é filho de José Lamacchia com uma das cinco herdeiras do banqueiro Aloysio de Andrade Faria, fundador do Banco Real, o que reforça sua ligação histórica com o setor financeiro nacional.
De acordo com informações do jornalista Lucas Pedrosa, Marcos Faria Lamacchia já negocia diretamente com a diretoria comandada por Pedrinho, atual responsável pela gestão da SAF cruz-maltina. A boa relação entre o pai do empresário e a atual administração vascaína tem sido apontada como um fator relevante para o avanço das tratativas.
Herdeiro da Crefisa empresa que há anos figura como patrocinadora máster do Palmeiras , Marcos tem contado com apoio familiar para avançar no processo de aquisição. Nos bastidores, ele é visto como uma peça-chave nas longas negociações que envolvem o futuro do clube.
Desde o início do movimento que levou o Vasco a buscar a saída do controle da 777 Partners, Marcos Lamacchia tem acompanhado de perto todas as etapas do processo, incluindo a recente homologação da recuperação judicial, confirmada no último domingo. Sua presença constante nas discussões reforça a percepção de que o interesse é concreto e estratégico.
Caso a negociação avance, a possível venda da SAF pode marcar um momento decisivo para o Vasco, que busca estabilidade administrativa, segurança financeira e um projeto esportivo sustentável para retomar o protagonismo no futebol brasileiro.





