O Brasil deu um passo decisivo rumo à ampliação do acesso a tratamentos modernos para o diabetes. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esteve em Guarulhos (SP) para receber oficialmente o primeiro lote destinado aos pacientes com diabetes tipo 2, composto por mais de 2 milhões de unidades de insulina glargina. A entrega ocorreu no Aeroporto Internacional de Guarulhos e simboliza um marco nas políticas públicas de saúde e na redução da dependência externa de medicamentos estratégicos.
Durante a coletiva, o ministro destacou o impacto histórico da ação, ressaltando que o lote representa uma vitória para o Sistema Único de Saúde (SUS) e para milhões de brasileiros que convivem com a doença.
“Hoje é um grande dia para o SUS, um grande dia para a soberania da saúde no Brasil e um grande dia para a segurança dos pacientes que têm diabetes tipo 2”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reforçando que o governo federal tem priorizado investimentos para fortalecer a capacidade nacional de produção de insumos essenciais.
Até então, a insulina glargina era disponibilizada pelo SUS apenas para pessoas com diabetes tipo 1. A ampliação do acesso se tornou possível por meio de uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), mecanismo que permite que empresas privadas transfiram tecnologia a laboratórios públicos. Nesse caso, a produção passará a ser realizada pela Bio-Manguinhos/Fiocruz, um dos principais centros de inovação biomédica do país.
Com a implementação da PDP, a expectativa é que o Brasil consolide sua autonomia na fabricação de insulina glargina nos próximos anos. A internalização da tecnologia reduz significativamente o risco de desabastecimento, um problema recorrente no mercado mundial e diminui custos, garantindo maior estabilidade e qualidade no atendimento aos pacientes.
“É uma segurança, porque faz com que esse paciente não fique submetido a crises internacionais da insulina, como existem hoje”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Além de assegurar regularidade no fornecimento, a fabricação nacional promete impulsionar o setor de biotecnologia, gerando empregos, movimentando a economia e abrindo caminho para futuras inovações na produção de medicamentos biológicos. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha avalia que a ampliação do acesso à insulina glargina terá impacto direto na melhoria do controle glicêmico de pacientes com diabetes tipo 2, contribuindo para a redução de internações, complicações e custos hospitalares.
Estima-se que milhões de brasileiros convivam com o diabetes tipo 2, considerado uma das doenças crônicas de maior impacto na saúde pública. A disponibilização da insulina glargina um fármaco de ação prolongada e com maior comodidade de uso representa um avanço importante no cuidado integral oferecido pelo SUS, fortalecendo políticas de prevenção, tratamento e acompanhamento contínuo.
Com a chegada do primeiro lote e o início da produção nacional, o governo sinaliza um compromisso renovado com a modernização da política farmacêutica e a ampliação do acesso a tratamentos de ponta. A medida reafirma o papel estratégico do Brasil na defesa da autonomia sanitária e da garantia de medicamentos de qualidade para toda a população.
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