A FIFA está avaliando a possibilidade de transferir parte dos jogos da Copa do Mundo de 2026, inicialmente programados para os Estados Unidos, para o Canadá. A medida, ainda em fase de estudo, surge como resposta às dificuldades enfrentadas por torcedores, jornalistas e membros das delegações estrangeiras para obter o visto de entrada nos Estados Unidos.
De acordo com fontes ligadas à entidade máxima do futebol, o aumento nos relatos de negativas de visto e a lentidão no processo de concessão têm gerado preocupação. O temor é de que as barreiras burocráticas comprometam o acesso de milhares de pessoas ao evento, que promete ser um dos maiores da história do futebol mundial.
A Copa do Mundo de 2026 será a primeira a contar com 48 seleções participantes e será sediada de forma conjunta por Estados Unidos, Canadá e México. No entanto, a maior parte dos jogos está programada para ocorrer em solo norte-americano, que também abrigará a final do torneio.
Caso a transferência de partidas para o Canadá se confirme, será necessário reorganizar parte da logística do torneio. Isso inclui adaptações nos estádios, transporte, acomodações e segurança. Cidades como Toronto e Vancouver, já confirmadas como sedes, podem receber um número maior de partidas do que o previsto inicialmente.
A FIFA ainda não divulgou uma posição oficial sobre a possibilidade de alteração no cronograma. No entanto, integrantes do comitê organizador canadense já teriam sido acionados para discutir a viabilidade de ampliar sua participação na competição.
Especialistas apontam que, embora o Canadá também exija visto de entrada para muitos países, o processo é considerado mais ágil e acessível em comparação ao sistema norte-americano, especialmente para países da África, Ásia e América do Sul.
A decisão final deve ser anunciada nos próximos meses, à medida que a FIFA intensifica os preparativos para a maior Copa do Mundo da história.