Com a chegada de março, não celebramos apenas o Dia Internacional da Mulher, mas um mês inteiro de reflexões e debates sobre questões que deveriam ser óbvias: respeito, segurança e igualdade. No entanto, a realidade ainda é dura. No Brasil, mais de 500 mulheres são agredidas a cada hora, vítimas dos mais diversos tipos de violência.
Em Vitória da Conquista, o trabalho para fortalecer a rede de proteção às mulheres tem sido constante. A delegada e pesquisadora em violência contra a mulher, Dra. Gabriela Garrido, reforça a importância de não apenas combater a violência, mas também oferecer suporte integral às vítimas.
“Seguimos batalhando pelo melhor atendimento às mulheres que enfrentam essas dificuldades, assim como por um ambiente de trabalho mais justo e saudável para elas. Quem sofre precisa de acolhimento, e não de culpa”, destaca a delegada.
Além do enfrentamento direto à violência, a Dra Gabriela Garrido enfatiza a necessidade de políticas públicas voltadas à saúde mental, que garantam acolhimento e suporte psicológico para as vítimas.
A Dra. Gabriela Garrido destaca que a batalha por um atendimento digno e eficiente continua. “Precisamos oferecer às mulheres não só proteção física, mas também psicológica e social, garantindo que elas tenham condições de reconstruir suas vidas longe do medo e da opressão”, enfatiza a delegada.
A luta é coletiva
A delegada ressalta que a luta contra a violência de gênero não é individual, mas sim uma responsabilidade de toda a sociedade. Denunciar, acolher e apoiar são passos fundamentais para transformar a realidade.
“Se você ver uma mulher em situação de risco, não ignore. Se você deseja um mundo mais justo, participe. Se quer mudança, ajude-a a acontecer”, reforça Dra. Gabriela.
A luta pela equidade de gênero e pelo fim da violência doméstica não pode ser individual. “Essa luta não é só minha, ela é nossa”, reforça Dra. Gabriela.
A sociedade precisa se engajar. Se você presencia uma mulher em situação de vulnerabilidade, denuncie. Se deseja um mundo mais justo, participe. A mudança precisa acontecer, e cada um pode ser agente transformador dessa realidade.
Neste mês da mulher, mais do que flores, as mulheres exigem compromisso. Porque dignidade e respeito não se negociam.