O Palmeiras conquistou uma importante vitória na Conmebol Libertadores Sub-20 , ao derrotar o Cerro Porteño por 3 a 0, em partida disputada no Paraguai. O resultado garantiu ao time paulista a liderança do grupo, com seis pontos em dois jogos, graças aos gols de Riquelme Fillipi, que balançou as redes duas vezes, e Erick Belé. No entanto, o que deveria ser um momento de celebração para os jovens atletas e torcedores se transformou em um episódio lamentável de racismo.
Durante o segundo tempo, aos 36 minutos, os jogadores Figueiredo e Luighi, promessas das categorias de base do Palmeiras, foram alvos de insultos racistas vindos das arquibancadas. A transmissão oficial da partida flagrou um torcedor imitando gestos de macaco em direção a Figueiredo, em um ato claramente discriminatório. Pouco depois, Luighi também foi vítima de agressão quando um torcedor adversário cuspiu em sua direção.
O Palmeiras, por meio de suas redes sociais e canais oficiais, repudiou veementemente os atos de racismo e ressaltou a necessidade de medidas rigorosas contra esse tipo de comportamento. “O futebol deve ser um espaço de inclusão e respeito. Nossos atletas merecem atuar sem sofrer qualquer forma de discriminação”, destacou o clube em nota.
A Conmebol, entidade responsável pela organização do torneio, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. No entanto, episódios semelhantes de racismo em competições continentais têm sido cada vez mais denunciados, aumentando a pressão por punições mais severas.
Atletas, clubes e instituições esportivas têm reforçado a luta contra o racismo no futebol, exigindo mudanças concretas para erradicar essa prática lamentável dos estádios. O caso envolvendo os jogadores palmeirenses reforça a necessidade de um posicionamento firme das autoridades do esporte para garantir que o respeito e a igualdade prevaleçam dentro e fora de campo.