Na manhã desta quarta-feira (5), uma equipe de fiscalização do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) esteve na Marina do Bonfim, em Salvador, para apurar o descarte irregular de arraias no local. A ação contou com o apoio da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa) e teve como principal objetivo identificar os responsáveis pela infração ambiental e adotar as medidas cabíveis.
O diretor de Fiscalização do Inema, Eduardo Topázio, informou que, assim que o instituto tomou conhecimento do caso, acionou imediatamente a Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) para realizar a remoção dos animais descartados. “Nosso foco agora é garantir que o responsável por esse crime ambiental seja identificado e devidamente responsabilizado”, afirmou.
As autoridades ambientais alertam que o descarte irregular de animais pode configurar crime ambiental, sujeito a penalidades previstas na legislação vigente. De acordo com a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), o ato de matar, perseguir, caçar ou maltratar espécies da fauna silvestre sem a devida autorização pode resultar em multas e até mesmo em detenção.
As investigações seguem em andamento, e o Inema reforçou a importância da colaboração da população para denúncias de crimes ambientais. “Caso alguém tenha informações sobre os responsáveis pelo descarte, é fundamental que entre em contato com os órgãos competentes para que as devidas providências sejam tomadas”, ressaltou Topázio.
A comunidade pesqueira e ambientalistas manifestaram preocupação com o ocorrido, destacando a necessidade de maior fiscalização e conscientização sobre a preservação da fauna marinha. O Inema e a Coppa reforçaram que continuarão monitorando a área para evitar novas infrações e garantir a proteção do ecossistema local.