O Brasil registrou um alarmante aumento nos casos de dengue no primeiro mês de 2025. De acordo com o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, o país contabilizou 170.376 casos prováveis da doença, além de 38 mortes confirmadas e 201 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no Brasil atualmente é de 80,1 casos para cada 100 mil habitantes.
Os dados revelam que a maioria dos casos prováveis foi registrada entre mulheres, representando 54% do total, enquanto os homens correspondem a 46%. No recorte racial, 51,3% dos casos foram identificados entre pessoas brancas, 32,4% entre pessoas pardas, 4,4% entre pessoas negras e 1,1% entre pessoas amarelas.
A faixa etária mais afetada pela doença abrange indivíduos de 20 a 29 anos, seguida pelos grupos de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos. Especialistas apontam que fatores como mudanças climáticas, aumento da circulação do mosquito transmissor Aedes aegypti e falhas na prevenção e combate ao vetor podem ter contribuído para o crescimento dos números.
Diante desse cenário, o Ministério da Saúde reforça a importância das medidas preventivas, como eliminação de criadouros do mosquito, uso de repelentes e atenção aos sintomas da doença, que incluem febre alta, dores musculares intensas e manchas vermelhas pelo corpo. A pasta também intensificou campanhas de conscientização e alertas para a população em áreas de maior incidência da doença.
Estados e municípios seguem mobilizados no combate ao avanço da dengue, implementando ações emergenciais e promovendo mutirões de limpeza. A população deve permanecer atenta aos sinais da doença e buscar atendimento médico ao menor indício de sintomas, a fim de evitar complicações e possíveis óbitos.
