O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), deve permanecer no comando da bancada da sigla em 2026. Apesar de ter sido cogitado como possível candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro, o parlamentar indicou a aliados que pretende disputar a reeleição para deputado federal, mantendo-se na função estratégica que exerce atualmente no Legislativo.
Nos bastidores do partido, a avaliação é de que a liderança da bancada, uma das maiores da Câmara, é incompatível com uma campanha majoritária, que exige dedicação integral e intensa articulação nos estados. A permanência de Sóstenes no cargo é vista como fundamental para a organização interna do PL e para a condução da agenda da legenda no Congresso Nacional ao longo do próximo ano.
A definição oficial sobre o futuro do parlamentar deve ocorrer após o recesso parlamentar. No mesmo período, o PL pretende avançar na organização do cenário eleitoral para a disputa das duas vagas ao Senado no Rio de Janeiro em 2026. Atualmente, as cadeiras são ocupadas por Flávio Bolsonaro (PL), que já anunciou pré-candidatura à Presidência da República, e por Carlos Portinho (PL), que enfrenta resistências internas e dificuldades para consolidar seu nome dentro do partido.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), é apontado como a principal aposta da legenda para o Senado. No entanto, sua elegibilidade ainda depende do desfecho de um processo em tramitação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que gera cautela entre dirigentes partidários. Diante desse cenário, outros nomes também passaram a ser considerados, como os deputados federais Carlos Jordy (PL-RJ) e Hélio Negão (PL-RJ), que aparecem no radar da sigla como alternativas viáveis.
Com a provável permanência de Sóstenes Cavalcante na liderança da Câmara, o PL busca preservar sua força institucional no Parlamento enquanto estrutura, de forma gradual, a estratégia eleitoral no Rio de Janeiro para 2026, equilibrando interesses nacionais e regionais dentro do partido.





