A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou, nesta segunda-feira (01), ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorização para que um cardiologista e um fisioterapeuta passem a atendê-lo na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde ele está preso desde 22 de novembro. O pedido foi protocolado com caráter de urgência.
De acordo com os advogados, os profissionais Brasil Ramos Caiado (cardiologista) e Kleber Antônio Caiado de Freitas (fisioterapeuta) já acompanham o estado de saúde de Bolsonaro e necessitam de acesso regular ao local para dar continuidade ao tratamento clínico. A defesa afirma que o ex-presidente precisa de assistência especializada nas áreas de cardiologia e fisioterapia, alegando que o cuidado contínuo é essencial “para manutenção de sua saúde e integridade física”.
Mais cedo, o ministro Alexandre de Moraes havia autorizado a visita da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e do vereador Carlos Bolsonaro para a próxima quinta-feira (04). Ambos integram a lista de familiares e pessoas próximas com permissão para ingressar na unidade policial.
Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão, após condenação pela tentativa de golpe de Estado. Desde que foi detido, sua defesa tem apresentado diversos pedidos referentes às condições de encarceramento, incluindo solicitações de visitas e agora de atendimentos médicos específicos.
O novo requerimento aguarda decisão do ministro. Enquanto isso, a defesa insiste que a liberação dos profissionais de saúde é imprescindível e deve ser analisada com brevidade, para assegurar o acompanhamento adequado do ex-presidente.





