O Ministério da Saúde confirma 47 casos de intoxicação por metanol no país; as mortes chegam a nove. O Ministério da Saúde atualizou, nesta segunda-feira (20), o panorama das intoxicações por consumo de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol no Brasil. De acordo com o novo boletim, 47 casos foram confirmados em território nacional, enquanto 57 ocorrências seguem em investigação. Outras 578 notificações foram descartadas pelas autoridades sanitárias.
O número de mortes relacionadas ao consumo da substância chegou a nove, sendo seis em São Paulo, duas em Pernambuco, no município de Lajedo, e uma no Paraná, em Foz do Iguaçu. Além disso, sete óbitos ainda são investigados: um em São Paulo, três em Pernambuco, um em Mato Grosso do Sul, um em Minas Gerais e um no Paraná. Até o momento, 27 notificações de mortes foram descartadas.
São Paulo permanece como o epicentro da crise, com 38 casos confirmados e 19 em análise. O Paraná registra cinco confirmações, Pernambuco três, e o Rio Grande do Sul contabiliza um caso confirmado.
Risco à saúde
O metanol, substância usada comumente como solvente e combustível, não é próprio para consumo humano. A ingestão, mesmo em pequenas quantidades, pode causar cegueira, falência múltipla de órgãos e morte. As autoridades de saúde reforçam que o metanol costuma ser usado de forma clandestina para baratear a produção de bebidas alcoólicas ilegais, aumentando o risco para a população.
Ações e orientações
O Ministério da Saúde afirmou que segue monitorando a situação em conjunto com estados e municípios, além de reforçar as ações de vigilância sanitária. A recomendação é que a população evite o consumo de bebidas de procedência desconhecida e denuncie estabelecimentos suspeitos às autoridades locais.
Consumidores que apresentarem sintomas como náusea, dor de cabeça intensa, visão turva, sonolência, falta de coordenação motora ou dificuldade respiratória após ingestão de bebida alcoólica devem procurar atendimento médico imediatamente.
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