O domingo de encerramento do Festival de Inverno Bahia 2025 entrou para a história. Pela primeira vez, Pablo, o “rei da sofrência”, subiu ao palco principal do evento e emocionou milhares de fãs que lotaram o Parque de Exposições Teopompo de Almeida, em Vitória da Conquista. O cantor entregou um show intenso, repleto de romantismo e emoção, consolidando seu espaço entre os grandes nomes que já passaram pelo festival.
A apresentação começou com um impacto visual marcante. Pablo surgiu de terno impecável, exibindo um novo visual sem barba, reforçando sua fase de renovação artística. O público, que já aguardava ansioso, explodiu em gritos e aplausos assim que os primeiros acordes soaram. Durante quase duas horas, o cantor desfilou uma seleção de sucessos que marcaram sua trajetória e ajudaram a popularizar o arrocha no Brasil.
Entre os pontos altos da noite, músicas como “Tomara”, “Bilu Bilu”, “Fui Fiel” e “Chora Não Bebe” transformaram o espaço em um grande coral, com milhares de vozes acompanhando cada refrão. A atmosfera foi de pura intensidade, com fãs emocionados segurando cartazes, gravando vídeos e vibrando a cada interação do artista com o público.
Em coletiva de imprensa antes do show, Pablo confirmou que está preparando um novo projeto musical. Ele adiantou que a novidade virá com uma sonoridade moderna, mas sem abandonar a essência que o tornou um fenômeno da sofrência. “A sofrência é minha marca, mas a música sempre pede renovação. Estou trabalhando para entregar algo especial aos meus fãs, que me acompanham em cada fase”, destacou.
O show de Pablo também reforçou a diversidade musical do Festival de Inverno Bahia, que, em 2025, reuniu artistas de diferentes estilos ao longo das três noites de festa. Do trap de Matuê ao forró de Elba Ramalho, passando pelo axé de Ivete Sangalo e pela energia de Léo Santana, o arrocha romântico encontrou seu espaço e conquistou um público que se entregou do início ao fim da apresentação.
Com essa estreia memorável, Pablo não apenas fez história no Festival de Inverno Bahia, mas também deixou uma marca para as próximas edições, consolidando o arrocha como um dos gêneros que mais dialoga com o público do evento.