Em entrevista ao programa Portal Notícias Bahia, na Rádio Melodia, os jornalistas Luciana Novais e Leo Pereira receberam o coordenador de Iluminação Pública, Ramon Soares, e o engenheiro do setor, Marcos Penna. O tema da conversa foi o crescente número de furtos de fios de cobre, problema que afeta diretamente os serviços de iluminação pública em Vitoria da Conquista e impõe prejuízos aos cofres públicos.
Durante a entrevista, coordenador de Iluminação Pública Ramon Soares destacou que os furtos ocorrem com frequência em pontos estratégicos, como praças, avenidas deixando bairros inteiros no escuro e comprometendo a segurança da população. Segundo coordenador de Iluminação Pública Ramon Soares, além do impacto financeiro, há o agravante do risco à vida. Em muitos casos, os criminosos manipulam a rede elétrica energizada, o que pode provocar acidentes graves e até fatais.
Em apenas uma semana, registramos oito ocorrências em diferentes bairros. O prejuízo ultrapassou os 70 mil reais. Isso é dinheiro que poderia estar sendo investido na ampliação da iluminação em áreas periféricas relatou o coordenador de Iluminação Pública Ramos Soares.
Marcos Penna engenheiro do setor, acrescentou que as ações criminosas estão cada vez mais organizadas. Ele explicou que os bandidos agem , utilizando ferramentas específicas .
Ao ser questionado sobre soluções, coordenador de Iluminação Pública Ramos Soares defendeu destacou a importância da atuação conjunta entre prefeituras, polícias Civil e Militar.
A entrevista também abriu espaço para que os especialistas fizessem um apelo à população. Denúncias anônimas sobre movimentações suspeitas em postes ou luminárias podem ser feitas diretamente à Guarda Municipal ou à polícia. Em muitos casos, a colaboração dos moradores tem sido essencial para evitar novos furtos.
Ao final do programa Portal Notícias Bahia, os jornalistas reforçaram o papel da imprensa na divulgação dos casos e na cobrança por medidas eficazes. O alerta permanece: o furto de fios não é apenas um crime contra o patrimônio público, mas um ataque à segurança, ao bem-estar e à cidadania.