O Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer lançaram a campanha nacional “Cigarros eletrônicos e aditivos: sabores e aromas que promovem e perpetuam a dependência de nicotina”, em alusão ao Dia Mundial sem Tabaco, celebrado no próximo dia 31 de maio. A iniciativa visa conscientizar a população sobre os riscos associados ao consumo de dispositivos eletrônicos para fumar , especialmente entre adolescentes e jovens adultos.
Durante a cerimônia de lançamento, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância da data e reforçou a necessidade de ações permanentes de enfrentamento ao tabagismo. “O dia de hoje não é um dia menor. Não é um dia para celebrarmos, pois ainda temos muita luta, muito trabalho para salvar vidas e impedir que essa situação acometa a saúde das pessoas, com tanto impacto nos sistemas nacionais de saúde do mundo como um todo”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, .
O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou que, embora os avanços no controle do tabagismo tenham sido significativos nas últimas décadas, os dispositivos eletrônicos surgem como um novo e preocupante desafio. “É sempre um dia para dar muita visibilidade, para que a gente possa retomar energia, trocar experiências e ver o que está dando certo no mundo”, completou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, .
De acordo com o Inca, o uso de aditivos como sabores e aromas nos cigarros eletrônicos é uma estratégia da indústria para atrair novos consumidores, mascarando os riscos à saúde e estimulando a iniciação ao consumo, especialmente entre os mais jovens. Estudos indicam que esses aditivos potencializam a dependência química, dificultando a cessação do uso.
A campanha também alerta para os impactos ambientais e econômicos do tabagismo, além dos prejuízos à saúde pública. No Brasil, estima-se que o tratamento de doenças relacionadas ao consumo de tabaco gera custos bilionários ao Sistema Único de Saúde anualmente.
Segundo dados do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apesar da redução histórica do número de fumantes no país, a popularização dos cigarros eletrônicos ameaça retroceder os avanços obtidos. A pasta reforça a necessidade de regulamentações mais rígidas e de políticas públicas que inibam o acesso e o consumo desses produtos, principalmente entre os jovens.
O Dia Mundial sem Tabaco, instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é uma oportunidade para ampliar o debate sobre os danos causados pelo tabaco e mobilizar governos e a sociedade civil na promoção de ambientes livres de fumo.
A campanha lançada integra um conjunto de ações estratégicas do governo federal para o fortalecimento das políticas de controle do tabaco e para a proteção da saúde da população brasileira.