Em homenagem ao Dia Nacional dos Povos Originários, comemorado em 19 de abril, o Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC_BAHIA) abre suas portas para a exposição “Ecos Indígenas”, que estará em cartaz ao longo do mês como parte da programação especial dedicada à valorização da cultura indígena.
A mostra reúne obras de artistas indígenas de diversas etnias, entre eles Elis Tuxá, Jorrani Pataxó, Kelner Atikum Pankará, MAMIRAWÁ, Raiz Lima, Renata Tupinambá, Thiago Tupinambá e Célia Tupinambá. Com diferentes suportes, linguagens e territorialidades, as obras convidam o público a mergulhar em universos sensíveis e potentes, onde se entrelaçam arte, espiritualidade, memória e luta.
“Ecos Indígenas” reverbera saberes ancestrais e modos de vida que resistem ao tempo, mantendo viva a conexão profunda com a terra e os ciclos naturais. Ao mesmo tempo, a exposição faz um chamado à escuta atenta e ao enfrentamento das ausências históricas e apagamentos institucionais que ainda marcam o campo da arte e da cultura no Brasil.
Segundo a curadoria do MAC_BAHIA, a iniciativa busca dar visibilidade às múltiplas vozes dos povos indígenas e reforçar a importância de seu protagonismo na construção de narrativas culturais contemporâneas. “Mais do que uma mostra, Ecos Indígenas é uma experiência de respeito, reconhecimento e valorização da diversidade que forma o tecido social brasileiro”, destaca a equipe curatorial.
A exposição segue aberta ao público durante o mês de abril no MAC BAHIA, com entrada gratuita. A programação inclui ainda rodas de conversa, oficinas e apresentações culturais, reafirmando o compromisso do museu com a promoção de uma arte plural, inclusiva e comprometida com a memória viva dos povos originários do Brasil.
