Em mais um passo importante no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika, a cidade de Vitória da Conquista recebeu, nesta sexta-feira (11), uma ação de capacitação voltada aos agentes de combate às endemias. A atividade ocorreu na Faculdade Santo Agostinho, localizada no Boulevard Shopping, e reuniu profissionais da área de saúde pública para treinamento sobre o uso de armadilhas tecnológicas para o monitoramento do vetor.
A tecnologia das armadilhas inteligentes permite que os dados coletados sejam analisados em tempo real, oferecendo à Secretaria Municipal de Saúde informações estratégicas para direcionar as ações de combate de forma mais precisa e eficaz. Além disso, o monitoramento contínuo pode antecipar surtos e orientar a população sobre os riscos em áreas específicas da cidade.
O uso de armadilhas tecnológicas representa um avanço nas estratégias de vigilância epidemiológica, permitindo intervenções mais rápidas e eficazes, com base em informações atualizadas sobre a presença e a proliferação do mosquito.
A capacitação reflete o compromisso da gestão municipal e das instituições parceiras com a saúde pública e o enfrentamento contínuo das arboviroses que, historicamente, impactam a população da região, sobretudo nos períodos de maior incidência.
De acordo com a subsecretária municipal de Saúde, Kalilly Lemos, a cidade já apresenta uma tendência de redução nos casos relacionados ao Aedes aegypti em comparação ao ano passado, mas a adoção da nova tecnologia deve potencializar os resultados.
“Temos dados que apontam uma diminuição considerável dos casos em relação ao ano passado e isso é algo positivo. Embora isso não nos faça crer que resolvemos o problema, identificamos que estamos no caminho certo e que precisamos intensificar ainda mais este trabalho”, destacou a a subsecretária municipal de Saúde, Kalilly Lemos.
A iniciativa é fruto de um convênio firmado entre o Ministério da Saúde e o Instituto de Saúde e Ação Social, entidade sem fins lucrativos sediada em Feira de Santana, com atuação em toda a Bahia. O convênio, com duração de 12 meses, prevê a capacitação dos agentes quanto ao manuseio e interpretação de dados gerados pelas novas armadilhas, que utilizam chips para mapear o comportamento e a reprodução do mosquito.
Com a parceria entre o Instituto de Saúde e Ação Social, o Ministério da Saúde e a Prefeitura de Vitória da Conquista, a expectativa é de que o município continue apresentando resultados positivos e se torne referência no uso de tecnologia no controle vetorial.