Inaugurado na última sexta-feira (31), o Hospital Mont Serrat, primeiro da rede pública do Brasil especializado em cuidados paliativos, recebeu neste sábado (1°) os primeiros pacientes da unidade, que já está em pleno funcionamento. Localizado em um espaço projetado para oferecer conforto e assistência integral, o hospital representa um marco no sistema de saúde brasileiro, dedicado a pacientes com doenças crônicas, degenerativas ou em estágio avançado, que necessitam de cuidados específicos para alívio da dor e melhoria da qualidade de vida.
A recepção dos primeiros pacientes foi acompanhada pelo governador Jerônimo Rodrigues, que destacou a importância do novo equipamento para a saúde pública. Durante a visita, ele conversou com familiares, integrou-se à equipe médica e participou do primeiro acolhimento realizado no hospital. “Essas pessoas aqui têm esperança de viver, de prolongar suas vidas. Então, uma vida que a gente salve, já está cumprindo a missão. O outro objetivo nosso é o acolhimento às famílias, e esse hospital tem técnica e profissionais bem especializados para poder acompanhá-las. Naturalmente, vai servir a outra expectativa nossa, de pesquisa e análise, para melhorar, cada vez mais, a ciência e ajudar nos avanços da medicina para esses tratamentos”, afirmou o governador.
O Hospital Mont Serrat conta com uma equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais especializados em cuidados paliativos. O objetivo é oferecer um atendimento humanizado, que vá além do tratamento físico, abrangendo o suporte emocional e social tanto para os pacientes quanto para seus familiares.
A unidade também se destaca por ser um centro de referência para pesquisas e estudos na área de cuidados paliativos, contribuindo para o avanço científico e a qualificação de profissionais da saúde. A expectativa é que o hospital sirva de modelo para a implementação de políticas públicas semelhantes em outras regiões do país.
A inauguração do Hospital Mont Serrat é um passo significativo na consolidação de uma saúde pública mais inclusiva e acolhedora, reforçando o compromisso com a dignidade e o bem-estar de pacientes em situações de maior vulnerabilidade.