O jornalismo brasileiro perdeu, neste domingo (19), um de seus maiores ícones. Léo Batista, aos 92 anos, faleceu no Hospital Rios D’Or, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, em decorrência de um tumor no pâncreas. Com uma carreira brilhante que atravessou décadas, Léo Batista marcou história como um dos mais carismáticos e influentes jornalistas do país.
O veterano deu entrada no hospital no dia 6 de janeiro, apresentando um quadro de desidratação e dor abdominal. Exames realizados na unidade detectaram o tumor, que demandou sua internação na UTI. Apesar dos esforços da equipe médica, Léo não resistiu.
Uma vida dedicada ao jornalismo
Carinhosamente chamado de “Seu Léo” por colegas e fãs, o apresentador dedicou impressionantes 77 anos ao jornalismo, sendo 54 deles na TV Globo. Sua trajetória profissional foi marcada pela versatilidade: embora fosse amplamente reconhecido por sua atuação na imprensa esportiva, Léo também brilhou em outras áreas de cobertura, consolidando-se como uma referência do telejornalismo brasileiro.
Na Globo, ele comandou a bancada do “Jornal Nacional” e dedicou quatro décadas à cobertura do Carnaval do Rio de Janeiro, tanto no rádio quanto na televisão. Com sua voz marcante e uma simpatia que conquistava todos ao redor, Léo Batista inspirou gerações de jornalistas. Muitos profissionais da área aprenderam com ele, seja trabalhando lado a lado, seja como espectadores de suas memoráveis apresentações.
Legado eterno
Ao longo de quase um século de vida, Léo Batista conquistou o respeito e a admiração de todos os que tiveram o privilégio de conhecê-lo. Seu legado permanece vivo não apenas no coração dos fãs, mas também na formação de novos talentos que enxergam nele um exemplo de profissionalismo, dedicação e amor ao jornalismo.
O Brasil se despede de um mestre, mas a história de Léo Batista continuará sendo contada como uma das mais brilhantes do jornalismo nacional. A família ainda não divulgou informações sobre o velório e o sepultamento.