A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) confirmou o primeiro foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) no estado de Goiás. O caso foi registrado em aves de subsistência criadas em fundo de quintal no município de Santo Antônio da Barra, na região sudoeste goiana.
De acordo com nota divulgada pela Agrodefesa, a notificação da suspeita foi recebida na última segunda-feira (9), após o relato da morte de aproximadamente 100 galinhas com sintomas compatíveis com a doença, como asas caídas, secreção nasal, dificuldade para respirar, apatia, diarreia e inchaço na face.
As amostras coletadas foram analisadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que confirmou a presença do vírus causador da influenza aviária de alta patogenicidade.
Após a confirmação laboratorial, equipes da Agrodefesa foram imediatamente mobilizadas para a região e permanecem atuando no controle sanitário da área afetada. As ações incluem investigação epidemiológica, isolamento do foco, monitoramento de propriedades vizinhas e reforço nas orientações à população local sobre as medidas de biosseguridade.
A agência também informou que todas as ações seguem os protocolos internacionais de contenção da doença, com o objetivo de evitar a disseminação do vírus. Até o momento, o foco permanece restrito às aves de subsistência e não há registro de infecção em plantas comerciais ou em humanos.
Alerta e prevenção
A influenza aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta aves domésticas e silvestres. Em casos de alta patogenicidade, como o registrado em Goiás, o vírus pode causar elevada mortalidade entre as aves infectadas.
As autoridades reforçam que a população não deve manipular aves mortas ou com sintomas suspeitos e que qualquer ocorrência deve ser imediatamente comunicada à Agrodefesa ou ao serviço de vigilância agropecuária local.
Apesar da gravidade do quadro para a avicultura, os órgãos oficiais reforçam que a carne de frango e os ovos continuam seguros para o consumo humano, desde que devidamente inspecionados e preparados.
A Agrodefesa segue monitorando a situação e promete divulgar novos boletins conforme o avanço das investigações.