O Corpo de Bombeiros do Maranhão atualizou nesta terça-feira (24) os números da operação de resgate após a tragédia que abalou a divisa entre o Maranhão e o Tocantins. A queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, ocorrida no último domingo (22), resultou na confirmação da morte de quatro pessoas — três mulheres e um homem — enquanto outras 13 continuam desaparecidas.
A ponte, localizada em uma rota de grande fluxo entre os dois estados, desabou repentinamente, lançando veículos e pedestres no rio abaixo. Desde o incidente, equipes de resgate do Maranhão e do Tocantins têm trabalhado incansavelmente para localizar sobreviventes e vítimas.
Segundo o Corpo de Bombeiros, as operações envolvem mergulhadores, lanchas e drones para a busca na área submersa e nas margens do rio. Apesar dos esforços intensificados, as condições do local, como correnteza e visibilidade limitada na água, têm dificultado o trabalho das equipes.
Ainda não há informações concretas sobre as causas do desabamento. Engenheiros e peritos já foram acionados para investigar o incidente. A ponte, construída há décadas, era considerada um ponto estratégico para a ligação entre os dois estados, mas relatos preliminares apontam para possíveis problemas estruturais.
A população local está mobilizada para prestar auxílio aos familiares das vítimas, enquanto autoridades municipais e estaduais reforçam o pedido de apoio ao governo federal para acelerar o envio de recursos e especialistas.
Entre as vítimas fatais, os nomes ainda não foram divulgados oficialmente. Famílias de desaparecidos estão sendo acolhidas em um centro de apoio montado próximo ao local da tragédia. Psicólogos, assistentes sociais e voluntários têm se revezado para oferecer suporte emocional e orientação.
A tragédia reabre o debate sobre a manutenção de infraestruturas públicas e a urgência de ações preventivas para evitar acidentes em estruturas com alta circulação. Enquanto isso, a região segue em luto, esperando por respostas e, principalmente, pelo desfecho das buscas.