Todos os anos, no dia 27 de janeiro, celebra-se o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. A data faz referência à liberação, pelas tropas soviéticas, do Campo de Concentração e Extermínio Nazista Alemão de Auschwitz em 1945 e foi definida pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
Este ano, mais que nunca, é preciso gritar para o mundo: NUNCA MAIS!
Nunca mais deixaremos que nos persigam, nos machuquem, que matem nossos filhos, pais e irmãos.
Não vamos aceitar que digam que não aconteceu, mesmo diante de provas cabais da tragédia da qual fomos acometidos.
Não permitiremos que ninguém diga que nossas meninas não foram brutalmente estupradas. Colocaram nossos bebês no forno, sim, no forno.
Que mataram e torturaram de forma assustadora milhares de pessoas, NUNCA MAIS!!!
Judeus sendo atacados no meio da rua pelo simples fato de serem judeus, e não estou falando da década de 30 na Alemanha, estou falando de hoje, e estou falando dos EUA.
Não vamos nos calar diante do preconceito, da agressão e da injustiça. Quem grita “from the river to the seg”, que defende o boicote à estabelecimentos de judeus ou que afirma que o massacre ocorrido no dia 07/10 é uma defesa legítima NÃO está defendendo a causa palestina. Estas pessoas são antissemitas e ponto.
Estamos todos de luto, pelo holocausto, pelos ataques, por nossos reféns e pela assustadora volta do mal que quase exterminou o nosso povo a 79 anos atrás… a perseguição aos judeus.
A Segunda Guerra Mundial e o Holocausto terminaram na Europa em maio de 1945, quando as Potências Aliadas derrotaram a Alemanha nazista.
Apesar dos esforços do regime nazista alemão para assassinar todos os judeus europeus, alguns sobreviveram ao Holocausto. À medida que as Forças Aliadas se deslocavam pela Europa em uma série de ofensivas, elas libertavam os judeus do controle nazista. A sobrevivência deles só foi possível devido a circunstâncias extraordinárias, escolhas individuais, ajuda de outras pessoas (tanto judeus quanto não judeus) e pura sorte.
Após a Guerra, muitos sobreviventes do Holocausto enfrentaram ameaças contínuas de antissemitismo violento e deslocamento enquanto procuravam reconstruir suas novas vidas. Aqueles que não podiam, ou não queriam, retornar às suas casas do período pré-guerra muitas vezes acabavam tendo que viver em campos de desalojados. Lá, muitos tiveram de esperar por anos antes de poderem imigrar e começarem a reconstruir suas vidas.